A Comunidade Europeia estuda exigir mais equipamentos de segurança nos carros vendidos no continente. Pela proposta da comissão Europe on the Move, os veículos à venda a partir de 2021 teriam de ter frenagem automática em caso de colisão ou atropelamento iminente, assistente para se manter na faixa de rolamento, monitor de fadiga do motorista (que detecta sinais de cansaço ao comparar seu modo de dirigir ao de um período anterior) e câmera traseira de manobras, entre outros itens.
Também seriam exigidos gravadores de dados de acidentes, medidor de teor alcoólico do condutor (com bloqueio de partida em caso de teor excessivo), pisca-alerta com ativação automática em caso de frenagem forte e leitor de placas do limite de velocidade da via associado ao limitador de velocidade do carro, que assim se ajustaria conforme o limite do trecho. O programa prevê ainda alterações em cintos, vidros e na proteção dos ocupantes em caso de impacto.
Segundo a entidade, a aprovação da medida pouparia 7.300 vidas e evitaria 38.900 ferimentos graves no período entre 2020 e 2030. As mortes por acidentes de trânsito caíram 43% na região da Comunidade Europeia entre 2005 e 2015, mas a queda tem sido mais lenta desde 2014, o que motiva a inclusão de novos itens de segurança.
Texto da equipe – Foto: divulgação/Volvo