Quem disse que minivans precisam ter estilo tão inspirado quanto o de uma caixinha de leite? A Ford mostrou o contrário com a primeira S-Max, lançada em 2006, e agora revela no Salão de Frankfurt uma proposta para sua segunda geração em forma de modelo conceitual. A nova S-Max combina a frente “de Aston Martin” já vista em Fiesta e Mondeo (Fusion em alguns mercados fora da Europa, como EUA e Brasil) a um perfil arrojado, que foge à mesmice de outros modelos da categoria.
Algumas soluções visuais do conceito devem ser abolidas na versão de produção, como as portas sem maçanetas externas, os vidros que parecem não se apoiar em colunas e os faróis que usam oleds (leds orgânicos) em vez de lâmpadas. No interior da S-Max, o sistema de entretenimento Sync passa a uma nova geração que inclui suportes com conexão para os tablets de quem viaja no banco traseiro.
A minivan tem ainda sistema completo de estacionamento, que cuida até de acelerar, frear e mudar marchas; comunicação entre veículos com a mesma tecnologia, para alertar sobre situações de risco na via; detecção do risco de colisão com frenagem automática; tela no painel com sistema de visão dupla (já usado pela Land Rover), que permite ao motorista ver uma imagem diferente da visualizada pelo passageiro no mesmo instante; e câmbio automático que substitui a alavanca por um botão giratório, como se vê em Jaguar e Land Rover. A Ford aplicou à S-Max um motor EcoBoost de 1,5 litro com turbo e injeção direta cuja potência não foi informada, mas deve ficar ao redor de 180 cv.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação