O Opel Mokka, que na geração anterior compartilhou o projeto com nosso Chevrolet Tracker, ganha um redesenho completo, nova plataforma do grupo PSA (dono da marca, que pertencia à GM) e propulsão elétrica. O Mokka-E adota um desenho frontal nostálgico, em que a faixa preta entre os faróis, chamada de Vizor, faz lembrar a grade do Manta de 1970 e outros Opels da época. A solução será estendida a todos os modelos da marca nesta década. Ele ficou menor que o antigo Mokka (perdeu 12 cm em comprimento), mas oferece 350 litros de espaço para bagagem.
O interior do SUV compacto segue a solução da Mercedes-Benz, com o quadro de instrumentos digital de 12 polegadas integrado visualmente à tela de 10 pol da central de áudio. A Opel destaca que manteve botões de controle para funções essenciais, “evitando a exploração perigosa em submenus”. O Mokka-E oferece recursos como controlador de distância à frente, assistente de faixa, faróis de leds com facho adaptativo, carregador de celular por indução, freio de estacionamento elétrico e bancos com couro ou camurça sintética.
O novo Mokka é baseado na plataforma CMP (Common Modular Platform) do grupo, a mesma dos recentes Opel Corsa e Peugeot 208, que já nasceu preparada para motor elétrico. A mudança de arquitetura trouxe redução de peso em até 120 kg em relação à geração anterior, ganhando até 30% de rigidez torcional na versão elétrica. O motor elétrico fornece 100 kW (136 hp) e 26,5 m.kgf de torque com tração dianteira. Com bateria de 50 kWh, o SUV pode rodar 320 km entre recargas pelo padrão WLTP. Um carregador rápido de 100 kW permite carregar 80% da bateria em 30 minutos. Ele também será oferecido com motores a diesel e gasolina, ainda não divulgados.
Texto da equipe – Fotos: divulgação