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Peugeot 2008 inicia Um Mês ao Volante com rodar suave

04/11/2019
in Avaliação, Fora de estrada, Peugeot, Um Mês ao Volante

Conforto da suspensão é destaque na versão Griffe, que vem mostrar semelhanças e diferenças ao Citroën C4 Cactus

Texto: Felipe Hoffmann – Fotos: Fabrício Samahá

 

A avaliação prolongada Um Mês ao Volante recomeça com outro Peugeot, o segundo no ano, depois do 3008. Dessa vez é o 2008 Griffe, colega de plataforma do Citroën C4 Cactus que avaliamos em julho e agosto. O parentesco despertou nossa curiosidade em como dois carros de “alma” e esqueletos iguais poderiam ser diferentes em vários aspectos. Seria também a oportunidade de medir o consumo de combustível do motor 1,6-litro aspirado em diversas condições (o Cactus veio com o THP turbo), além de analisar os acertos de cada marca do mesmo grupo PSA.

Na primeira semana rodamos com gasolina, em trechos urbanos e um rodoviário rumo ao interior de São Paulo. No total foram 794 quilômetros com média geral de 11,3 km/l, sendo 482 km urbanos, com média de 10,4 km/l, e 312 rodoviários com média de 13 km/l. A melhor marca, embora contabilizada como urbana, teve média de velocidade alta por ser em boa parte no Rodoanel: 14,9 km/l em 66 km com média de 62 km/h. Em trecho estritamente urbano, do dia a dia, a melhor marca foi de 11,6 km/l em 16 km com média de 27 km/h. Já a pior foi de 7,8 km/l em 6 km dentro do bairro com ladeiras e 25 km/h, com motor já aquecido.

 

O 2008 está de novo para-choque, que o aproxima do 3008; degrau no teto é apenas aparente e não afeta a parte central; versão Griffe começa em R$ 90 mil

 

Como dito no jargão da indústria, cada marca tem seu DNA no acerto fino dos carros, que afeta métricas relevantes para as sensações transmitidas ao motorista e aos passageiros. Tais métricas abrangem progressão dos pedais do acelerador e freio, calibração da transmissão automática, acabamento interno e acertos de coxins de suspensão, molas e amortecedores. Tudo isso cria uma identificação de cada marca e permite atender a clientes com gostos diferentes, sem que eles saiam debaixo do mesmo grupo corporativo, no caso a PSA.

 

 

É inevitável comparar com o primo C4 Cactus em diversas frentes. A primeira impressão no interior do 2008 é muito boa, começando pelo quadro de instrumentos bem apresentável, com mostradores analógicos e indicação digital de velocidade e do computador de bordo no centro. Como no 208 e no 3008, os mostradores ficam acima do volante e junto ao para-brisa, o que ajuda o motorista a desviar menos a atenção da via. Para que isso seja possível, a Peugeot adotou um volante diminuto que também auxilia no espaço para as pernas. Ao usar pela primeira vez, a impressão é de estar com um volante de videogame.

Se temos só vantagens em um volante menor, por que os carros começaram apenas nesta década a usar esse tamanho? O motivo é que, quanto maior o diâmetro do volante, menor o esforço para esterçamento. Como antes os carros dependiam de sistema hidráulico para assistência de direção, um volante muito pequeno exigiria uma bomba hidráulica de maior pressão, o que roubaria ainda mais energia do motor mesmo em retas, afetando o consumo. Contudo, hoje o auxílio é elétrico, mais eficiente e que “rouba” energia do motor — pelo alternador — apenas quando se esterça.

 

Volante pequeno e instrumentos por cima são uma ideia original que funcionou bem; teto panorâmico fixo tem acionamento elétrico da tela, que não afasta o Sol por inteiro

 

E falando no auxílio elétrico, a calibração do 2008 se mostrou no ponto ideal, um pouco menos atuante em movimento que no Cactus. Ao mesmo tempo o sistema é leve em baixa velocidade e permite movimentos rápidos em manobras. A única ressalva é um certo retardo na atuação do auxílio logo após a partida do motor, como se esperasse o alternador começar a produzir energia antes de roubar mais carga da bateria.

 

O 2008 se mostrou um dos melhores carros para vias cheias de remendos, buracos e desníveis: absorve os impactos muito bem, sem ruídos e pancadas secas

 

A carroceria passa boa sensação de espaço em altura, apesar de alguns centímetros perdidos pelo teto panorâmico. De fora chama a atenção o “degrau” na parte traseira do teto, que na verdade são “calombos” laterais com fins apenas estéticos, sendo a parte central do teto nivelada com a seção dianteira. O teto panorâmico é fixo, com acionamento elétrico apenas da tela clara que filtra os raios solares — não completamente, o que deveria ser revisto em um país tropical. Ruim com ela, pior sem ela: esquecemos de fechar a tela em certa noite e, ao buscar o carro parado ao Sol até o meio-dia, a cabine estava quente ao extremo.

Para haver o vidro panorâmico, a longarina estrutural que une as colunas centrais foi eliminada. Tal fechamento entre as colunas ajuda muito em impactos laterais, impedindo que a coluna se dobre para dentro da cabine, o que obrigou a Peugeot a trabalhar em reforços adicionais nas longarinas laterais que vão do para-brisa à coluna traseira.

 

Conforto de rodagem é um ponto alto do 2008: com pneus de bom perfil e suspensão macia, absorve muito bem as irregularidades das ruas paulistanas

 

O acerto de suspensão também tem agradado, tanto nas absorções de impactos quanto no controle de movimentos da carroceria. De novo, a comparação é inevitável com o C4 Cactus, mas o conforto ao rodar do 2008 se mostrou melhor que o do primo, em parte pelo uso de pneus de perfil mais alto e rodas de aro menor (205/60 R 16 contra 205/55 R 17 do Citroën). Fica difícil saber se a diferença é oriunda apenas dos pneus ou se coxins, e mesmo os amortecedores, são diferentes.

 


Auto Livraria

 

Na prática o Peugeot se mostrou um dos melhores carros para vias cheias de remendos, buracos e desníveis como as que temos na cidade de São Paulo, absorvendo os impactos muito bem, a ponto de dar impressão de que as irregularidades são menores. Ao rodar mais rápido por essas condições, sentem-se as rodas perdendo contato com o solo em vez de ruídos e pancadas secas.

A movimentação da carroceria é bem controlada, mesmo quando a via tem grande queda ou ao passar em alta velocidade por lombadas. Claro que em tocadas mais esportivas se sente o carro mais “mole”, mas sem comprometer a segurança, algo que detalharemos melhor nas próximas semanas. A impressão que passa é que a Peugeot aprendeu em poucos anos o que a Fiat desenvolveu em décadas de Brasil — uma suspensão bem acertada para o conforto, sem comprometer a segurança em tocadas esportivas. Mas seria bom oferecer controle eletrônico de estabilidade, hoje praticamente um padrão na categoria do carro.

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Primeira semana

Distância percorrida 794 km
Distância em cidade 482 km
Distância em rodovia 312 km
Consumo médio geral 11,3 km/l
Consumo médio em cidade 10,4 km/l
Consumo médio em rodovia 13,0 km/l
Melhor média 14,9 km/l
Pior média 7,8 km/l
Dados do computador de bordo com gasolina

 

Preços

Sem opcionais R$ 89.990
Como avaliado R$ 89.990
Completo R$ 91.680
Preços sugeridos em 28/10/19 em São Paulo, SP

 

Equipamentos e opcionais

• 2008 Griffe – Alarme volumétrico, ar-condicionado automático de duas zonas, bolsas infláveis laterais dianteiras e de cortina, câmera traseira de manobras, controlador e limitador de velocidade, faróis e limpador de para-brisa automáticos, faróis e luz traseira de neblina, fixação Isofix para cadeiras infantis, porta-luvas refrigerado, rodas de alumínio de 16 polegadas, sensores de estacionamento atrás, sistema de áudio com tela de 7 pol e integração a celular, teto envidraçado, volante com regulagem de altura e distância.

 

Ficha técnica

Motor
Posição transversal
Cilindros 4 em linha
Comando de válvulas duplo no cabeçote
Válvulas por cilindro 4, variação de tempo
Diâmetro e curso 78,5 x 82 mm
Cilindrada 1.587 cm³
Taxa de compressão 12,5:1
Alimentação injeção multiponto sequencial
Potência máxima (gas./álc.) 115/118 cv a 5.750 rpm
Torque máximo (gas./álc.) 16,1 m.kgf a 4.750/4.000 rpm
Transmissão
Tipo de caixa e marchas automática, 6
Tração dianteira
Freios
Dianteiros a disco ventilado
Traseiros a disco
Antitravamento (ABS) sim
Direção
Sistema pinhão e cremalheira
Assistência elétrica
Suspensão
Dianteira independente, McPherson, mola helicoidal
Traseira eixo de torção, mola helicoidal
Rodas
Dimensões 16 pol
Pneus 205/60 R 16
Dimensões
Comprimento 4,159 m
Largura 1,739 m
Altura 1,583 m
Entre-eixos 2,542 m
Capacidades e peso
Tanque de combustível 55 l
Compartimento de bagagem 355 l
Peso em ordem de marcha 1.248 kg
Desempenho e consumo (gas./álc.)
Velocidade máxima 185/186 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,7/12,4 s
Consumo em cidade 10,7/7,5 km/l
Consumo em rodovia 13,0/9,2 km/l
Dados do fabricante; consumo conforme padrões do Inmetro; ND = não disponível

 

Tags: 20082008 Griffe2008 Griffe - Um Mês ao VolanteavaliaçãoPeugeotUm Mês ao Volante

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